quarta-feira, 31 de março de 2010

Resta-me

O que me resta é um lápis na mão, uma folha em branco
E linhas intensas no coração
Restam-me lembranças felizes e a dor que existe de um
Tempo que não volta
Resta-me uma explosão revelada,
Um assumir descarado
De uma paixão desmedida
Restam-me lágrimas de uma despedida, de um adeus
Previsto, mas não quisto
Resta-me ir, seguir.
Resta-me andar por todos os lugares
E os pesares de um querer
Resta-me você em mim, sem corpo, sem som, só traços
Brancos, lápis e coração.
Resta-me você, eu, sentimento que machuca e acalma
Restam-me papel e alma.

7 comentários:

  1. Lindo poema, querida, ótima estrutura e sonoridade. Continue escrevendo e postando o que sabe fazer muito bem.


    beijoooo.

    ResponderExcluir
  2. Lindooo o poema, meu bem.


    Continue escrendo sempre lindas palavras como essa...

    ResponderExcluir
  3. Repito as palavras de Alan

    Continue a escrever...

    ResponderExcluir
  4. Fica clichê dizer que assino embaixo? Muito bom badinda, rs.

    ResponderExcluir