domingo, 4 de abril de 2010

Um tom coloquial ;)


.. e quanto mais eu pensava, mais
você me tornava imune à minha razão
Entreguei o que eu sentia com os olhos
Entreguei quem eu era com um beijo
Vi-me perdida, entregue
Não expliquei pra mim o que se passava, nem saberia dizer
Não sabia onde estava, quem eu era mais
Mas eu estava ali, acolhida,
Num refugio Jamais imaginado.
Tiraste de mim a decência de um ermo
Colocaste em mim a nobreza de uma paixão
Me arremataste em fúria,
Me acalmaste em paz
Me fizeste viva.
E assim foi : vivi, me perdi, te encontrei

8 comentários:

  1. Nem sempre a força da razão sobrepõe a força da paixão, da emoção, dos sentimentos e do amor. E quando temos esse encontro o que podemos fazer é navegar nessas correntezas estranhas que invade nossa racionalidade.


    Lindo, o poema, querida.

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  2. Profunfo... Mas o que a paixão conhece da razão? Penso não serem palavras de um mesmo idioma.

    Gostei.

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  3. que bom que gostou lane, penserei nas suas palavras ;)

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  4. Adorei, é cheio de sentimentos que fazem com que o leitor transcenda a um mundo onde as emoções são a base eenrgética da alma. Esta, anciosa por amar e ser amada.

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  5. Menina poetisa...conserve esse dom...Lindo!

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